Frenesi

 

Temos pelo menos oito nós
Da garganta até o peito
Alguns monstros por dentro
Espiando pelos descuidos
Perco-me ausente de ser
Só até onde posso sentir
Alem dai, não existe o mundo
E se for possível sorrir

É frenesi puro

 

 

00:00

Sem nenhum motivo
As estrelas batem a pino
O momento morre
Um minuto de silêncio
Sem um único suspiro
O morrer de cada dia continuo
O breve vazio calado e infinito
Independente de qualquer vida
Ou sentido
O espírito da lacuna
Transando o impossível
Não é ontem
E nem hoje
Somente meia noite

O minuto indefinível