O meu horizonte se divide em paralelas
E se transmuta e se transversa
Os meus sonhos me aquecem e se revestem
E se revezam, mas não se esquecem
Quero tudo pelo que meu coração padece
Enquanto minha mente em inúmeras metamorfoses descreve
Mas tudo não cabe bem em minha prece
A minha peleja é a vigília do próprio eu
Não me abstenho do medo de navegar até lá
Pois sei que somente em um lugar posso estar
Pois sei que a teia dos sonhos ira se afundar
Hidrófobos não se sentem bem sobre o mar